O Congresso Nacional se reuniu na última terça-feira (2), para discutir a flexibilização das Leis de Diretrizes Orçamentárias de 2014.
Durante a votação, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) pediu a palavra e criticou os colegas que a antecederam. A sessão era aberta e um grupo de pessoas se rebelou a cada palavra da senadora, a ponto de ser chamada de “vagabunda”.
A deputada Jandira Feghali (PCdoB- RJ), pediu a palavra ao presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL) e desabafou: “Não é admissível que, numa sessão em que se debate política, se admita que pessoas das galerias tratem uma parlamentar de respeito, líder da bancada no Senado, de vagabunda”.
A votação foi muito tumultuada e por isso, cancelada. Em entrevista coletiva, o senador Renan Calheiros disse: “Esse caso é único na história o Congresso Nacional. Vinte e seis pessoas, presumivelmente assalariadas, obstruir os trabalhos do Congresso Nacional. Isso demonstra a absoluta responsabilidade que a oposição tem com o fato. Que democracia é essa que eles pedem e cobram todo dia?”.
Renan responsabilizou o deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) por levar os manifestantes até o plenário da Câmara ao qual o deputado informou por meio de sua assessoria, que só fez um vídeo conclamando os cidadãos a se rebelarem. Ele também informou e negou que teria sido paga qualquer quantia aos manifestantes.
A UBES se une a União Brasileira de Mulheres (UBM) e repudia qualquer tipo de violência sofrida pelas mulheres. Seja física ou emocional, e principalmente durante o exercício de sua profissão. É preciso entender também que é possível discordar da posição de uma pessoa, mas a agressão não é o ponto central para o entendimento das diferenças.
Leia aqui na íntegra a nota de repúdio da UBM.