15º CONEG DA UBES: O PAPEL DO ESPORTE E DA CULTURA NA EDUCAÇÃO

Repensar o currículo e a diversidade na formação da juventude é tema do debate 

Encerrando os grupos de discussão, na noite desta quinta (5), os participantes do 15º Coneg da UBES se reuniram para debater o posicionamento da entidade na construção da educação tendo como pano de fundo o papel do esporte e da cultura.

Compondo a mesa, esteve o diretor da pasta de Esportes da entidade, Kenedy Alessandro; diretor de Cultura, Wesley Machado; o presidente da Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (AMES-RJ), João Neto, e a diretora da Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas de Belo Horizonte (AMES-BH), Natália Avelar.

Natália afirmou a importância de lutar pelo passe livre estudantil para ampliar o acesso à cultura. “A UBES precisa pautar passe livre nacional para que o estudante conheça seu bairro e sua cidade. Isso fará uma diferença prática gigantesca. Onde eu moro, dentro da comunidade, temos um projeto em desenvolvimento, por meio da cultura, de maneira auto-organizado, saindo do tráfico. Nesse sentido, a prática de ocupar as praças nos ajudará”, disse.

O diretor de Cultura da UBES, Wesley Machado, destacou a necessidade de avançar ainda mais no debate da reformulação do ensino médio para apropriar cada vez o grêmio estudantil, os estudantes e toda comunidade escolar, aproximando-os da noção do que é a cultura de maneira mais abrangente.

“A escola tem um modo de encarar a cultura como evento, e não como um elemento inovador, interdisciplinar, e é assim que ela precisa ser encarada. A escola não é uma bolha, ela precisa estar aberta às experiências. Ao debater a reformulação do ensino médio, nós falamos desse novo currículo, em disciplinas que também contemplem a música, a arte, o teatro e o esporte”, falou Wesley.

Em leitura das propostas apresentadas, o presidente da AMES-RJ, João Neto, reuniu as pautas centrais encaminhadas pelo debate. “Me senti representado em muitas pautas, entre elas a que destaca a galera que pula o muro para usar as quadras. Precisamos defender o acesso livre às quadras. Também destacamos o ensino de música no currículo, mais oportunidades nas escolhas e batalhas de bandas”, finalizou.