Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

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COM 12 HORAS DE PROGRAMAÇÃO, SEMINÁRIO NO IF-VITÓRIA DEBATE REDUÇÃO E JUVENTUDE

Evento propôs discussão sobre o que comemorar na data que o ECA completa 25 anos

Com debate, poesia, rap e intervenções de dança, nesta segunda-feira (13/07), data em que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completou 25 anos, os estudantes capixabas realizaram no Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) uma jornada de atividades para discutir os direitos da juventude e os riscos da redução da maioridade penal.

Com arte, cultura e participação, o Seminário foi dividido em quatro eixos: Juventude, periculosidade e a atuação dos movimentos sociais; Mídia, infância e juventude; 25 anos de ECRIAD: o que comemorar; Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) e os desafios para implementação.

LUTA UNIFICADA

No Espírito Santo, diversos coletivos participaram da programação organizada pela Frente Capixaba Contra a Redução da Maioridade Penal, entre eles a União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Espírito Santo (UESES), Coletivo Literatura Marginales e Assedio Coletivo.

A diretora de Grêmios da UESES, Andressa Eulália, destacou a importância dos movimentos sociais se posicionarem contra a criminalização da juventude.

“Foi um dia muito importante, em todas as mesas esteve presente adolescentes mediando e com participação ativa. Devemos conscientizar e levar cada vez mais o debate da redução para juventude que será a principal prejudicada. Comemorar o ECA é barrar a redução”, destacou Andressa.

Por todo país, nesta segunda-feira os movimentos sociais foram às ruas contra a PEC 171 que tramita no Congresso Nacional. Para conscientizar a população sobre o discurso do ódio que sustenta a ideia de reduzir de 18 para 16 anos não resolver o problema da violência, a luta contra a proposta de emenda à Constituição permanece como pauta central da agenda de mobilizações por todo Brasil.

“Não podemos ficar parados frente o retrocesso, por isso falar dos estereótipos criados pela mídia e como a gente faz para combater diariamente essa realidade. Redução não é solução”, comentou sobre o Seminário a integrante do movimento Assedio Coletivo, Amanda Brommonschenkel.