Estudantes reivindicam auditoria para verificar os índices do reajuste
Estudantes, movimentos sociais e de juventude têm realizado nas últimas sextas-feiras de janeiro (dias 2, 9, 16) atos contra o aumento da tarifa de ônibus em Sergipe. Com a acusação de superfaturamento nas planilhas, novas atividades estão agendadas pelo movimento que tem ocupado as ruas para pressionar a prefeitura a se posicionar sobre o reajuste na capital e região metropolitana.
Os protestos denunciam o aumento de R$ 2,35 para R$ 2,70 através de projeto de lei apresentado aos parlamentares na noite do dia 16 de dezembro e votado no dia seguinte na Câmara de Aracaju, sem prévia consulta da população.
Os estudantes acreditam que houve superfaturamento no valor, segundo o diretor da UBES no estado, Jonathan Hora, as mobilizações têm passado por escolas e terminais de ônibus para unificar a pauta de reivindicação, cobrar a prefeitura e os órgãos reguladores da tarifa.
“Os vereadores fizeram a votação da noite para o dia. Não houve tempo suficiente para análise de todos. Queremos uma auditoria com o prefeito para apurar denúncias como temos visto, onde planilhas apresentam custo de três funcionários em um único micro-ônibus”, denunciou o jovem.
Após reuniões aos domingos com estudantes da UBES, Universidade Federal de Sergipe (UFS), movimentos sociais e de juventude todos vão às ruas. Na última sexta-feira (16) os manifestantes não foram recebidos na prefeitura e ocuparam o terminal integral da capital, seguindo em passeata à UFS. No terminal de São Cristóvão, em frente à instituição de ensino, organizaram um “catracaço” liberando as catracas para toda população.
Na próxima sexta-feira (23) nova programação do movimento do estado passará por escolas e terminais integrados.
Da Redação