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Com pagamento atrasado, professores do Distrito Federal entram em greve

A paralisação segue até a próxima sexta-feira (27) e reivindica posicionamento do Governo que atrasou pagamentos e adiou início das aulas

O ano letivo no Distrito Federal começou com atraso de salários e greve dos professores da rede pública. Na última segunda-feira (23), em assembleia no Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), os profissionais da educação iniciaram paralisação em denúncia aos atrasos de pagamento do abono de férias, 13º dos aniversariantes de dezembro e na rescisão dos professores temporários.

Milhares de professores decidiram permanecer paralisados até a próxima sexta-feira (27), quando a Comissão de Negociação do Sinpro se reunirá com o Governo do Distrito Federal (GDF), com o objetivo de garantir pagamentos sem parcelamentos.

DESCASO COM A EDUCAÇÃO

Segundo afirma o Sinpro em publicação oficial, a situação de não pagamento dos salários da Educação atinge outras categorias e está combinada a outros prejuízos. O sindicato também critica a decisão do GDF de levar à Justiça a discussão sobre a greve.

“O Sinpro lembra que ilegal é o governo do DF deixar de pagar o 13º salário, as férias, a rescisão dos professores temporários, alterar autoritariamente o calendário escolar, não repassar a verba para a manutenção das escolas (PDAF) em valor suficiente e ainda parcelar o salário dos professores”, diz em declaração no site oficial.

O sindicato informa ainda que o governo adiou o início do ano letivo do dia 9 de fevereiro para o dia 23, agravando ainda mais a situação dos educadores e da comunidade escolar.

Calendário de mobilização une estudantes e professores

Apesar da paralisação, até a próxima sexta (27), quando será decidido os novos encaminhamentos da greve, os professores aprovaram durante o período um calendário de mobilização com várias atividades que serão realizadas até a data da assembleia.

Entre reuniões com diretores de escolas e panfletagem para conscientização da população sobre a situação da categoria, na próxima quinta-feira (26) acontecerá no Sinpro uma reunião com lideranças do movimento estudantil.

“A greve é legítima e recebe o apoio dos estudantes, compreendemos que a luta é por direitos básicos. Passamos por uma situação complexa com vários setores em greve, em pouco tempo a nova gestão do governo mostrou que falta transparência e diálogo”, diz o presidente da União dos Estudantes Secundaristas do Distrito Federal (UEDF), Leonardo Matheus.

Da Redação