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ENTRE CONTRADIÇÕES, GOVERNADOR GERALDO ALCKMIN CONFIRMA FECHAMENTO DE 94 ESCOLAS

Protestos continuam; estudantes, pais, professores e movimentos sociais convocam ato nesta quinta (29) em defesa da educação pública paulista

Diante dos atos que tem acontecido em todo estado de São Paulo, há seis dias o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que nenhuma escola seria fechada, porém, em contradição, na última segunda-feira (6), a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que 94 instituições de ensino já tem seu fechamento decretado.

A situação é resultado do decreto apresentado pelo governo que propõe a reorganização das escolas da rede estadual. A estimativa é que 311 mil alunos tenham de mudar de escola no ano que vem.

“O Alckmin mais uma vez se contradiz e dá mais um golpe contra a educação ao anunciar o fechamento das escolas. Assim como negou a crise hídrica em pleno racionamento, mais uma vez o governador se contradiz. Contra esse absurdo vamos ocupar as ruas nesta quinta-feira (29), não queremos essa reorganização, a única mudança na escola que queremos é mais acesso à cultura, à tecnologia, laboratórios e estrutura adequada”, declarou o diretor da União Paulista dos Estudantes Secundarista (UPES), Daniel Cruz.

ATO NESTA QUINTA: GRITO PELA EDUCAÇÃO

Estudante, pais e professores da rede estadual de ensino de São Paulo farão mais um protesto contra a reorganização escolar prevista para 2016. A atividade reunirá também movimentos sindicais e sociais e começará com assembleia dos educadores, às 15h, seguida do Grito em Defesa da Escola Pública de Qualidade no Estado de São Paulo, às 17h, no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.

“Será um ato decisivo para os rumos da educação paulista. O nome ‘Grito pela Educação’ é para denunciar a realidade das escolas públicas e a partir disso construir de maneira unitária, a perspectiva de uma nova escola”, explica diz a presidenta da UPES, Ângela Meyer. Acesse e saiba mais.

#NÃOFECHEMINHAESCOLA

Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial de São Paulo (Apeoesp), 1.464 escolas estaduais, em 162 municípios, serão atingidas diretamente pela “reorganização”, porem, o número tende a aumentar diante do  ‘efeito cascata’, ou seja, o fechamento de uma escola ou sua reestruturação irá repercutir nas demais escolas da região, com o aumento do número de estudantes nas classes, com alterações na vida de professores e funcionários e até mesmo demissões.

O sindicato ressalta que os estudantes já sofrem com a superlotação das salas de aula, já que o ano letivo de 2015 foi iniciado com o “fechamento de 1.400 classes, prejudicando a qualidade do ensino”, diz em nota.

SERVIÇO

O quê: Ato “Grito em Defesa da Escola Pública de Qualidade”
Quando: 29 de setembro | Quinta-feira
Onde: No vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista.

Da Redação, com informações da Rede Brasil Atual