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O COMPROMISSO DO PNE COM O ENSINO TÉCNICO

Mesa-redonda discute metas e gargalos para implantação do projeto de lei

No segundo dia do Fórum Mundial de Educação Profissional e Tecnológica (FMEPT), mais uma rodada de discussões marcou a manhã desta quarta-feira (27) sobre os novos rumos do Plano Nacional de Educação (PNE). A mesa-redonda “O PNE: Desafios e Perspectivas da Educação Profissional e Tecnológica” contou com a presença de estudantes, professores e pesquisadores.

A d​iretora de Políticas de Educação Profissional e Tecnológica da Serviços Técnicos Gerais (Setec), Nilva Schroeder, apresentou as ações do MEC para atender as metas 10 e 11 do PNE. Objetivos que pretendem aumentar para 25% as matrículas da Educação de Jovens e Adultos integrada à EPT e triplicar a oferta de cursos técnicos de nível médio, garantindo que 50% delas sejam públicas.

O secundarista do Instituto Federal do Espírito Santo (IFES) de Venda Nova do Imigrante, Elísio Spadetto, comentou sobre a política de formação dos professores na educação profissional tecnológica. “Muitas vezes, na rede técnica, o professor faz determinada graduação, passa no concurso e vai direto para sala de aula sem cumprir as disciplinas de carga pedagógica. Sem nenhum preparo, futuramente esse mesmo professor lecionará para jovens de 14 anos, dando aula de graduação para as turmas do ensino médio tecnológico”, explicou Elísio.

A presidenta do grêmio do IFES-Vitória, Pietra Carolina, também falou sobre a importância de implantação do projeto de lei que institui 20 metas para educação nos próximos 10 anos. “Com o olhar para as críticas e construção coletiva, percebemos através do debate já amadurecido que chegou a hora do Brasil colocar em prática esses desafios”, defendeu a jovem.

Fechando a mesa-redonda, o diretor de Políticas de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos da Secadi/MEC, Mauro José da Silva,​ expôs as angústias da secretaria em diminuir as taxas de analfabetismo, além de aumentar o número de matrículas da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Segundo ele, a integração desses cursos com a Engenharia e Pesquisas Tecnológicas (EPT) é determinante para diminuir a evasão e ter sucesso nas políticas de elevação da escolaridade. Também participaram do debate​ a coordenadora geral de políticas de educação profissional e tecnológica da Setec, Aline Stroisch, e a professora Lucilia Machado.

Da Redação, com informações do FMEPT.