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SP: Ato pela água reúne 15 mil pessoas

Manifestantes saíram do Largo do Batata e foram até a sede do governo
Nesta quinta-feira (26), ocorreu a “Marcha pela Água”, convocada pelo Movimento Sem Teto São Paulo (MSTS) e que reuniu mais de 10 mil pessoas, incluindo representantes da UBES, UEE-SP e União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES).

A concentração do ato iniciou-se ás 17h, no Largo da Batata, e caminhou em direção ao Palácio do Governo, onde uma comissão do movimento MSTS foi recebidos pelo chefe da Casa Civil, Edson Aparecido.

“[Exigimos] apresentação de medidas de transparência sobre a real situação dos reservatórios e um primeiro aviso ao governador que o povo da periferia não aceitará ser penalizada pela irresponsabilidade e falta de planejamento do governo Geraldo Alckmin”, disse o grupo em nota publicada no Facebook.

Apesar da insistência do movimento, não houve compromisso com relação ao cancelamento do reajuste da tarifa de água e multas. O governo permanece não reconhecendo oficialmente o racionamento seletivo, mesmo com apresentação de inúmeros casos de regiões que já vem convivendo com o problema.

De acordo com a Presidenta da UPES, Ângela Meyer, muitas escolas estão sendo prejudicados pelo racionamento. “A crise hídrica na cidade de São está afetando a qualidade do ensino nas escolas, turmas estão sendo dispensadas mais cedo.”, afirma.

“O desmonte dos serviços públicos do governo do estado de São Paulo não passará! É hora de ir às ruas incansavelmente e denunciar a privatização dos serviços públicos, começando pela SABESP até a terceirização da merenda escolar”, diz Ângela.

Desfecho

Ainda de acordo com nota publicada no Facebook do MSTS, em negociação após o ato, o Governo Estadual assumiu os seguintes compromissos com os cidadãos:

Reeditar o decreto do Comitê de Crise, até então restrito ao governador e prefeitos, para incluir o MTST e outros movimentos sociais.

Compromisso em formar uma comissão para identificar os locais que tem falta d’água crônica.
Distribuição de caixas d’água na periferia;
Reunião com Paulo Massato, diretor metropolitano da Sabesp, na semana que vem para discutir a operacionalização, além de distribuição de cisternas, construção de poços artesianos e envio de caminhões pipas as regiões mais necessitadas;
Compromisso em avaliar os contratos de demanda firme estabelecido com grandes gastadores e apresentar uma resposta até a próxima semana.

Da Redação com MSTS.