Na quarta-feira, 15 de maio, o movimento que fervilha dentro dos institutos e universidades federais contra cortes orçamentários ganhará as ruas, no Dia Nacional de Paralisação da Educação. Além dos federais, os atos unificarão diversos setores da educação e redes de ensino.
Com manifestações marcadas para todas as capitais e muitos municípios do interior, a greve tem preparação intensa nos 27 estados brasileiros. Estudantes realizam panfletaços, assembleias, abraços e oficinas de cartazes em todas as regiões brasileiras no início desta semana.
Para Pedro Gorki, presidente da UBES, no dia 15 os estudantes mobilizados serão um “tsunami” em defesa da escola e universidade públicas. Presente em uma caravana pelos institutos federais do Rio Grande do Norte, ele afirmou nesta segunda (13/5) que, ao aprovar os cortes, Jair Bolsonaro se mostrou “inimigo da educação”.
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A mobilização nos Institutos Federais chama atenção pela abrangência e articulação desde que o corte de 30% do orçamento anual da rede foi anunciado pelo governo Bolsonaro, no dia 2 de maio. As tags #TiraAMãoDoMeuIF e #TiraAMãoDaFederal uniram estudantes dos IFs e das universidades federais na última semana.
Além da rede federal de ensino, toda a educação básica foi atingida com o contingenciamento de R$7,9 bilhões do Ministério da Educação. São R$ 2,4 bilhões a menos que o previsto para investimentos e programas na educação básica.