No último dia 13 de novembro, a força conjunta das vozes da UBES e das entidades negras e estudantis reverberou na conquista significativa da renovação e ampliação da Lei de Cotas no Brasil.
Após uma década de implementação das cotas, os estudantes beneficiários possuem uma taxa de permanência nas universidades públicas notavelmente superior à dos demais. As alterações agora incorporam a reserva de vagas para estudantes quilombolas, por exemplo, além de conceder prioridade aos alunos cotistas para o recebimento de auxílios e bolsas permanências.
A reformulação da Lei de Cotas visa aprimorar a inclusão de grupos historicamente excluídos do ensino superior brasileiro. A redução da renda per capita e a inclusão dos quilombolas refletem a busca por uma distribuição mais equitativa das oportunidades educacionais.
A inclusão dos quilombolas na Lei de Cotas foi justificada pelo senador Paulo Paim, relator do projeto no Senado, como uma necessidade de efetivamente integrar essas comunidades à educação, considerando as condições muitas vezes precárias enfrentadas por elas.
A diminuição do limite de renda busca ampliar o acesso para estudantes mais pobres, garantindo que a Lei atenda aqueles que mais necessitam.
A nova Lei de Cotas representa um avanço significativo na promoção da igualdade no acesso à educação superior no Brasil. A política de cotas sociais já provocou uma mudança substancial na composição das instituições federais, aumentando a presença de estudantes pobres, vulneráveis, indígenas, negros e pessoas com deficiência.
O objetivo da Lei de Cotas vai além do ingresso no ensino superior, visando eliminar obstáculos históricos que restringem o acesso de certas comunidades à educação.
As mudanças recentes buscam não apenas a inclusão, mas a promoção da permanência e conclusão desses alunos beneficiados, transformando vidas e contribuindo para a dinâmica de mobilidade social no país! Educação muda vidas!