É com pesar e urgência que prestamos a solidariedade à Palestina e clamamos pelo imediato cessar-fogo em Gaza, como parte essencial da busca por uma paz duradoura no Oriente Médio. A escalada de conflitos na região tem causado sofrimento inimaginável para milhares de pessoas, incluindo crianças e jovens, cujas vidas e futuros estão em risco.
A UBES se une à comunidade internacional na busca de uma solução pacífica e justa para o conflito, que respeite os direitos humanos, a autodeterminação do povo palestino e a coexistência pacífica de todas as nações na região.
Leia nossa nota na íntegra:
“É com profunda consternação e tristeza que expressamos nossa solidariedade, mas também nossa luta, pelo povo palestino, que enfrenta tempos difíceis em sua busca por paz, justiça e o respeito a sua autodeterminação e território, travando uma intensa resistência a escalada do processo de genocídio e limpeza étnica promovido por Israel. Condenamos veementemente o recente ataque realizado contra um hospital em Gaza, um ato chocante que não apenas desrespeita a neutralidade dos locais de cuidados de saúde, mas configura-se um crime de guerra, vitimando centenas de palestinos, em sua maioria crianças
Defendemos firmemente o direito inalienável de todas as crianças palestinas à vida, à dignidade, à segurança e à educação. Toda criança merece um ambiente seguro onde possa aprender, crescer e prosperar, independentemente de sua origem étnica, religião ou nacionalidade. É inaceitável que crianças sejam expostas a essa violência e brutalidade e tenham seu acesso à educação negado. O veto dos Estados Unidos à resolução brasileira no Conselho de Segurança da ONU, a qual defendia o esforço para o estabelecimento da paz, além da abertura do Corredor Humanitário em Gaza, fere frontalmente a Convenção sobre os Direitos das Crianças da ONU e corrobora com o avanço da violência e a violação dos direitos das crianças palestinas.
Neste momento crítico e de aprofundamento da guerra, um conflito cíclico que está em curso há 76 anos e que surge com a ocupação ilegal dos territórios palestinos por Israel e o constante colonialismo praticado, que se expressa na ocupação da Cisjordânia, de Jerusalém Oriental e no bloqueio de Gaza, apelamos pela paz no Oriente Médio para haver o cessar-fogo em Gaza e que Israel cumpra os acordos e as resoluções da ONU, respeitando a autodeterminação e território do povo palestino.
Reafirmamos nosso compromisso com a justiça social, a paz, a autodeterminação dos povos e a solidariedade global. É imperativo que a comunidade internacional se una para pressionar por um cessar-fogo imediato em Gaza, para permitir a prestação adequada de cuidados médicos aos feridos, além da possibilidade de migração dos palestinos, que hoje são vítimas de um apartheid e tiveram Gaza transformada na maior prisão a céu aberto do mundo, com energia, água e o fluxo de pessoas e mercadorias regulados por Israel. Queremos a Paz no Oriente Médio! Pela vida e o futuro das crianças palestinas, lutamos pelo fim do apartheid promovido por Israel e pela desocupação dos territórios da Palestina histórica.”