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Terceiro dia de ENET: encontro de estudantes, jogos digitais e mais!

O 15º Encontro Nacional de Escolas Técnicas (ENET) veio com mais um dia de inovação e colaboração. Em um turbilhão de ideias e experiências, as discussões ecoaram pelos corredores do evento, consolidando a relevância do ensino técnico no país.

Transformamos o ENET em um laboratório de rebeldia, mostrando como o acesso à ciência e diversidade de conhecimento produz ciência e desenvolvimento tecnológico de ponta.

Veja o que rolou:

1º Encontro de estudantes de pré-iniciação científica

Na rodada de perguntas e respostas com a Diretora no Ministério da Cultura, Juana Nunes, que falou sobre fomento à ciência, educação e tecnologia no Brasil, sobretudo em comunidades afastadas e periféricas e o futuro dos projetos e editais para difusão da informação.

A primeira pergunta foi da Diretora de Comunicação e de Cultura da UBES, Alexssia Reis, que questionou sobre esse fomento e divulgação da ciência e tecnologia nas zonas rurais e periferias.

Segundo Juana, as chamadas públicas de abrangências estaduais, municipais e federais, apesar de existirem e estarem nos planos, ainda  não contemplam a real necessidade e não chegam completamente em quem se deve chegar.

É preciso existir, para além das chamadas, os recortes territoriais e de comunidade. “Precisamos pensar para além dos municípios, mas também em comunidades. Precisamos entender que é um conjunto, não apenas em editais de fomentos, mas em editais e comunicação como um todo.” completou.

Os institutos federais representam uma ponte vital para a promoção do acesso à educação de qualidade e o impulso ao desenvolvimento científico local. Ao investir nesses centros educacionais, o Brasil não só estimula a inovação, mas também contribui para a construção de uma sociedade mais igualitária, onde o conhecimento e a oportunidade alcançam todas as comunidades.

Painéis “O papel das meninas negras na produção científica” e “Biomas Vivos: Estudantes do ensino técnico na defesa do meio-ambiente”

Também tivemos os 2 painéis, um com convidadas falando sobre suas experiências, inícios de jornadas no mundo acadêmico enquanto mulheres negras e o de Biomas, com debates sobre clima, meio ambiente, protocolo de clima e sobre o debate contra a exploração do meio ambiente e saúde pública.

Bruna Rodrigues, deputada estadual do RS, falou: “Não teremos meninas na ciência se a assistência estudantil não fizer parte dessas histórias.”

Anita Canavarro Benite, Profa da UFG, falou sobre o papel da sociedade enquanto apoio a mulheres e meninas negras: “Qual o nosso papel? Sem nossa inteligência, capacidade e inventividade o país não vai pra frente. Precisamos de modelos para nós projetarmos”.

No painel de Biomas, as discussões giraram em torno do meio ambiente, com mediação de Uendel e Ellana Silva, Kátia Schweickardt, Ranielle Vital, Bruna Brelaz, e Bia Caminha como convidados.

Atos Políticos

Fechamos o 15° ENET com ato e com falas potentes pela educação de qualidade! É o movimento estudantil pela transformação da educação no Brasil.

Além disso, tivemos o lançamento da campanha “IF sem Fome”, pelo acesso à alimentação adequada. Combate a fome também é política de permanência estudantil!

Iniciamos a última parte do encontro com a fala potente da deputada Professora Bebel: “São os movimentos sociais que dão clareza à população, de como seus direitos chegam na sua casa. […] Ciência e tecnologia são uma necessidade! Não tem que se escolher entre educação básica ou educação superior. As duas pontas devem se encontrar. A gente quer respeito e dignidade para estudantes e melhores condições de trabalho para os profissionais da educação também!”, finalizou.

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