No 21 de outubro, celebramos o Dia Nacional da Alimentação na Escola, uma data que reforça a importância da merenda escolar para o desenvolvimento dos estudantes e o combate à fome.
Instituída há 15 anos, a Lei de Alimentação Escolar no Brasil tem desempenhado um papel fundamental na promoção da saúde e no desempenho educacional, garantindo que milhões de alunos tenham acesso a refeições balanceadas, contribuindo para a formação de hábitos alimentares saudáveis desde a infância.
A alimentação escolar não é apenas uma questão de nutrição, mas também de justiça social e igualdade.
Para muitos estudantes, essa refeição é a principal fonte de nutrientes do dia, assim como a maioria dos estudantes da rede pública de ensino da região metropolitana do estado do Rio de Janeiro, que tem a merenda escolar como única ou principal refeição do dia, um dado apurado pela pesquisa “Conta Pra Gente Estudante – Grande Rio”; 56% dessas crianças dependem somente dos alimentos oferecidos na escola.
Além disso, pesquisas demonstram que uma alimentação adequada na escola impacta diretamente o desempenho acadêmico, melhorando a concentração, a memória e o aprendizado.
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é um dos maiores exemplos de políticas públicas bem-sucedidas. Ele não apenas garante refeições de qualidade, como também promove o desenvolvimento sustentável ao incluir alimentos da agricultura familiar, o que fortalece economias locais e estimula a diversidade na dieta dos alunos.
É importante destacar que, além de alimentar, as refeições escolares educam. Elas são uma oportunidade de ensinar às crianças e jovens sobre a importância de uma alimentação saudável e equilibrada, temas que têm ganhado ainda mais relevância diante dos altos índices de obesidade infantil e doenças relacionadas à má alimentação.
Neste Dia Nacional da Alimentação na Escola, a UBES reforça seu compromisso em defender o direito dos estudantes a uma alimentação de qualidade, e convoca gestores públicos e a sociedade a fortalecerem políticas que garantam que todas as escolas ofereçam refeições adequadas, nutritivas e que respeitem a cultura alimentar de cada região.