Nos últimos anos, a segurança pública no Brasil tem sido marcada por uma lógica de confronto, e não de proteção. Em muitas periferias e comunidades, a juventude é vista como ameaça — especialmente a juventude preta, pobre e periférica.
A militarização das polícias e o uso excessivo da força têm resultado em violações de direitos, mortes e um clima constante de medo, inclusive no caminho para a escola ou dentro dela.
Estudantes são afetados diariamente por operações violentas que interrompem aulas, aterrorizam famílias e naturalizam o perigo como parte do cotidiano.
Casos emblemáticos, como o de Genivaldo de Jesus, morto em uma abordagem da PRF, e tantos outros jovens assassinados pela polícia em favelas do Rio, mostram que o Estado brasileiro ainda falha em proteger sua juventude.
A UBES acredita que segurança pública se faz com direitos garantidos, oportunidades e escuta. É urgente repensar o modelo de policiamento ostensivo que transforma escolas em trincheiras e adolescentes em suspeitos.
Defender a vida da juventude é lutar por uma escola viva, um território de paz e um futuro possível para quem estuda e sonha.