Prometida para 2008, a reforma só teve início no segundo semestre de 2010, agora paralisada, deixando estudantes sem salas de aula. Atualmente, as turmas do colégio assistem às aulas em salas provisórias de PVC, ambiente quente e sem ventilação suficiente.
Os problemas com a falta de estrutura se repetem. Os estudantes lembram o caso da Escola Estadual Clovis Borges Miguel, no município de Serra, que em abril tive aulas suspensas, mais uma escola com alta temperaturas por falta de estrutura. Segundo os estudantes, a SEDU promete desde junho um novo prédio para a escola, devida necessidade de demolir o prédio antigo que pode cair a qualquer momento.
POR MELHORES CONDIÇÕES DE ESTUDO, MOBILIZAÇÕES PROSSEGUEM
Cerca de 100 estudantes participaram da manifestação, a segunda realizada nesta semana. Na segunda-feira (30), cerca de 120 estudantes fecharam a Avenida do bairro em protesto por melhores condições de estudos.
“Vamos ter mais manifestações e não vamos parar enquanto a SEDU não apresentar um compromisso sério com a qualidade da educação”, afirma o presidente da União dos Estudantes Secundaristas do Espírito Santo (UESES), Marcos Paulo Silva.
Durante reivindicações dos estudantes nesta terça, o gerente da Rede Física da Secretaria, Aurélio Meneghelli Ribeiro, apresentou mais uma vez o mesmo plano de obras e pediu pela terceira vez um prazo de 45 dias para instalação dos aparelhos de ar-condicionado. A resposta não atende às expectativas do movimento que já planeja novos atos para os próximos dias.