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Estudantes promovem ato pela criação da UNIVALES no Rio Grande do Sul

Cerca de 300 estudantes ocupam as ruas de Vale dos Sinos por universidade e passe livre

No último dia 02 de julho, estudantes do Rio Grande do Sul realizaram ato em apoio à criação da UNIVALES no Vale dos Sinos, região metropolitana de Porto Alegre. Organizado pela União dos Estudantes de Novo Hamburgo (UENH), o ato também reivindicou o passe livre municipal estudantil.

O Movimento UNIVALES teve início em novembro do ano passado, mas sua aplicação já ocorre ao longo de uma década. A ação tem como objetivo a edificação de uma instituição pública na região metropolitana de Porto Alegre, a única do país sem uma universidade pública federal.

“Nós estudantes da região Vale Dos Sinos vimos a necessidade de ter uma universidade pública federal na região, o que até hoje não existe. Está é uma luta de algum tempo já, mas continuaremos indo para a rua, passando em salas de aula e parando ruas e avenidas até que seja conquistada a nossa universidade”, afirma o estudante João Alexandre Shymu, presidente da UENH.

A região atualmente possui uma população de 1.328.991 habitantes em uma das áreas com maior potencial econômico e industrial do Rio Grande do Sul, tanto que algumas das maiores empresas do próprio estado e do Brasil estão instaladas na região, além de algumas multinacionais.

O ato liderado pelo UENH contou com 300 estudantes que saíram por volta das 9h da manhã do parque, mais popularmente conhecido como Parcão. Os estudantes fecharam três plataformas de ônibus localizadas nas proximidades do parque.

UNIVALES4-5

Passe Livre em Vale dos Sinos

Conjuntamente a criação da UNIVALES, os estudantes também exigiram o direito ao passe livre municipal. “Também saímos as ruas para defender o passe livre estudantil municipal. Nós já conquistamos o passe livre estadual ano passado após as grandes manifestações do mês de junho, mas ainda sim sabemos da necessidade de conquistar o passe livre municipal, que garante que todo jovem estudante tenha direito ao acesso a escola e a cidade”, afirma João.

Da Redação