Diferentes movimentos de juventude ocupam as escolas das cidade por mais democracia e direito de livre organização dos estudantes
Em Santa Catarina, na última terça-feira (15/4), a juventude de Chapecó organizou a II Jornada de Lutas 2014. O ato que aconteceu no centro da cidade reuniu jovens da União Municipal dos Estudantes Secundaristas, UBES, a União Catarinense dos Estudantes, UNE, secundaristas do Movimento MUDE, UNEGRO, UBM e UJS.
O ato começou na praça Coronel Ernesto Bertaso e seguiu para o terminal urbano, onde os jovens enfatizaram a importância e a necessidade do passe livre estudantil e a licitação do transporte coletivo.
Depois o movimento seguiu para a Secretaria de Desenvolvimento Regional, onde os estudantes cobraram mais investimentos nas escolas e na educação, mais democracia como no caso do Valeska Parizotto onde o muro que caiu ano passado ainda não foi restaurado e o caso do Lara Ribas que foi interditado devido as más condições do edifício.
Após a saída da Secretaria de Desenvolvimento Regional o movimento seguiu para os colégios Marechal Bormann e Bom Pastor, duas escolas extremamente autoritárias, entoando em alto e bom som: “ESCOLA LIVRE, SEM DITADOR, QUERO ELEGER MEU DIRETOR!”.
“Precisamos lutar por democracia nas ruas mostrando para a sociedade que a escola não está pronta e acabada, a escola não é um espaço de formação e libertação como deveria ser. As escolas de hoje tem muitos resquícios da ditadura, diretores e professores formados naquele tempo”, falou Talia Leite, Presidente da UMES Chapecó.
Em frente ao Bom Pastor foi exigida a saída da diretora Sandra, que está a mais de 14 anos na direção da escola desrespeitando os direitos dos alunos e proibindo os mesmos de se organizarem.
O Ato foi encerrado novamente com o retorno da manifestação na praça central de Chapecó. Novos protestos estão sendo agendados na cidade.
Por Dérique Hohn e Talia Leite