Estudantes, professores e funcionários da rede FAETEC realizam manifestação para denunciar precarização do ensino
No início do ano, o Rio de Janeiro anunciou um corte de R$ 547 milhões na área da educação. Para pressionar o governador, Luiz Fernando Pezão, os estudantes ocuparam nesta quarta-feira (15), a presidência da Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC), a rede que está entre as mais afetas pela medida.
Junto com os grêmios estudantis, a União Estadual dos Estudantes Secundaristas (UEES-RJ) e a Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (AMES-RJ), organizaram uma mobilização unificada com todas as unidades da instituição para denunciar os reflexos do corte no ensino técnico do estado.
“Na educação do Rio de Janeiro, a rede FAETEC é a mais afetada pela crise, por isso o ato puxado pelos estudantes foi unificado junto com os professores e funcionários contra a precarização do ensino. Nos últimos meses tem faltado professores nas salas de aula, merenda escolar e outros recursos básicos para manter o funcionamento das escolas”, explica o presidente da UEES-RJ, Luiz Hadesh.
No mês passado, o movimento estudantil também organizou um ato unificado com os trabalhadores, onde a pauta da educação apareceu ao lado da disputa contra a retirada de direitos do povo, repudiando o ajuste fiscal, redução da maioridade penal e a terceirização. Saiba mais aqui.
“É uma grande luta que os estudantes da FAETEC vêm travando há alguns meses. Em nosso histórico de mobilizações já fizemos uma paralisação para denunciar o atraso no pagamento dos funcionários”, diz Luiz destacando que diante do corte prevê novas manifestações.
Da Redação.