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Bate-papo discute qualidade e permanência no ensino técnico

Primeira mesa do último dia do ENET debate os desafios do PNE e as ações que devem ser tomadas para melhora do ensino técnico

O 13º Encontro Nacional de Escolas Técnicas (ENET) chega a seu último dia, nesta quarta-feira (04/02), com participação de mais de 1.700 mil secundaristas debatendo no auditório da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) “Os desafios da expansão de qualidade e a permanência no ensino técnico”.

O bate-papo contou com a presença da coordenadora do PRONATEC no Ministério da Educação (MEC), Nilva Schroeder; o representante da Fundação de Apoio à Escola Técnica do Rio de Janeiro (FAETEC), Cláudio Gimenes; o reitor do Instituto Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Paulo Roberto; o Presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (CONIF), Luís Carlos; a representante da UBES – BA, Emanuelle Rodrigues e o Secretário Geral da UBES, Rodrigo Lucas.

Durante o debate Nilva Schroeder apontou os principais desafios do Plano Nacional da Educação (PNE), que tem como prioridade a ampliação da escolaridade, redução das desigualdades e valorização da diversidade, reconhecimento dos profissionais da educação, formação para o trabalho e ampliação do acesso à educação superior.

De acordo com Nilva, o MEC tem a obrigação de assegurar a permanência do estudante dentro da escola, com foco no mercado de trabalho “O MEC deve garantir o acesso para todos sem nenhum tipo de exclusão, de maneira autônoma, com foco no profissional”, afirma.

O reitor do IFRJ, Paulo Roberto, reafirma a necessidade de uma verticalização do ensino para a permanência do ensino técnico. “É necessário criar soluções específicas e adequadas para melhorar o ensino tecnológico.

Para o secretário-geral da UBES, Rodrigo Lucas, o movimento estudantil tem como meta criar uma jornada de lutas em busca de garantir a efetivação do PNE. “Nós conquistamos 10% do PIB e 75% dos Royalties do Petróleo para a educação, mas a luta não para! Agora a meta é fazer com que o PNE saia do papel e se torne uma realidade para os estudantes”, afirma.

Da Redação.