Secundaristas se unem para exigir um ensino técnico de qualidade
Estudantes do Grêmio Moacyr Malacarne do Instituto Federal do Espírito Santo realizaram nesta quinta-feira (23), ato pela Jornada Nacional de Lutas da UBES em Defesa do Ensino Técnico.
Pela manhã, os secundaristas se concentraram em frente a sede administrativa do campus para debater as principais exigências para melhorias no Instituto. As pautas debatidas se estenderam às necessidades nacionais, como o passe livre, assistência estudantil, bandejão, expansão, qualidade e acesso.
Os estudantes estão nas ruas para exigir mudanças no ensino técnico. “Nós estudantes não vamos abaixar a cabeça para a diretoria, nem para o Estado, nós vamos lutar para garantir um ensino de qualidade, não só para nós, mas também para aqueles que estão por vir. Nossas demandas precisam ser atendidas e enquanto isso não ocorrer permaneceremos nas ruas”, afirma a Presidenta do Grêmio Moacyr Malacarne, Mariana Mariano.
De acordo com Mariana, ao longo da discussão os estudantes também se sentiram confortáveis para debater outros assuntos que fazem parte do cotidiano do campus. “A discussão foi bastante produtiva, com a participação ativa dos estudantes, durante o ato aproveitamos para debater sobre o machismo e as questões de gênero que afetam não só o nosso campus, mas a sociedade em si”, afirma.
O Grêmio Áurea Eliza do Instituto Federal do Espírito Santo, Campus Venda Nova do Imigrante, também realizou uma ato nesta manhã do dia 23 de abril. Cerca de 400 estudantes participaram da mobilização que reuniu como principais pautas o acesso, expansão, qualidade, assistência estudantil, adequação da grade curricular e bandejão no Instituto.
De acordo com o Diretor da UMES, Elízio Estabepto a partir da primeira semana de maio um Fórum de debates será realizado junto com os estudantes e o corpo docente para resolver algumas questões do campus.
“Nós estudantes, estamos interessados em melhorar a educação do nosso país, garantir essas pautas levantadas motivará os secundaristas a permanecerem e ingressarem nas instituições federais, além de assegurar um profissional com pensamento crítico para o mercado de trabalho”, afirma o Diretor da UMES, Elizio Estabepto.
Da Redação.