Trabalhadores da educação devem parar nesta quarta-feira
Durante Assembleia realizada na última sexta-feira (08), educadores da rede estadual de ensino do estado de Goiás decidiram parar suas atividades a partir de quarta-feira, 13 de maio. Esse já o 11º estado a entrar em greve.
Durante a votação, foi aprovada um texto em apoio aos servidores públicos de Goiânia e do Paraná que também estão em greve e sofreram com truculência policial. Após a decisão, os educadores, com apoio dos estudantes, caminharam até o Palácio Pedro Ludovico, onde se concentram toda a contabilidade e administração financeira do estado. O prédio foi cercado por grades e policiais para impedir a passagem dos sindicalistas.
De acordo com o dirigente da UBES, Douglas Carvalho, a educação de Goiás vive uma série de problemas e os estudantes estão juntos nessa luta em busca de melhorias.”Nossa educação está sucateada. O governo parcelou o salário dos educadores, o que já é um absurdo. Além disso, querem implementar as organizações sociais na rede estadual e nós somos contrários a essa medida de privatização do ensino público”, afirma Douglas.
As principais reivindicações dos educadores são o pagamento do piso; pagamento integral dentro do mês trabalhado do salário; pagamento integral da data-base dos administrativos na folha deste mês; salário dos contratos temporários equiparados de acordo com dos efetivos, conforme determina a Lei 11.738/08; publicação de edital para realização de concurso público e suspensão do projeto de terceirização da gestão escolar para Organizações Sociais. Esse já é o 4º estado governado pelo PSDB que entra em greve este ano. São Paulo, Pernambuco e Paraná permanecem com atividades paralisadas sem previsão para acabar.
Da Redação.